quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cinomose, uma doença Letal

Cadela atendida na Doutor de Bicho Veterinário com suspeita de Cinomose. Reparem as contrações involuntárias musculares= MIOCLONIA

A CINOMOSE
A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo Vírus da Cinomose Canina (VCC). Ela afeta a todos os cães e é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus (por isso a importância da vacinação anual), exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente aparecem infecções oportunistas : conjuntivite, bronco-pneumonia,encefalite, infecção de pele, entre outras mais. A Cinomose é uma doença multissistêmica (pode afetar todos os sistemas do corpo animal).
A TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre, em geral, através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção ao redor e contaminando os cães que estejam por perto. Tem pouca resistência em nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, morre facilmente, o que ajuda no controle ambiental da disseminação da doença.
 As características climáticas do inverno favorecem a presença deste vírus no ambiente,por isso nosso cuidado deve ser redobrado nesta época.  Por esse motivo é aconselhável concluir todo o esquema de vacinação quando filhote e a vacinação anual quando adulto.
OS SINTOMAS
A descrição clássica em livros textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, indisposição, anorexia, depressão, vômito, diarréia, desidratação, leucopenia (diminuição dos leucócitos totais), dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia (contrações repentinas, incontroláveis e involuntárias de um músculoas ou grupo de músculos= video do blog) e sintomatologia neurológica.
 Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomatologia nervosa. Essa fase nervosa da doença pode ser caracterizada por contrações musculares (mioclonia) e comportamento fora do normal. Esse "comportamento fora do normal",  pode  tornar o cão agressivo e não reconhecer o dono. Como avanço da lesão neurológica, o cão pode ter paralisia. A maioria dos animais também ficam com a pupila dilatada.
O TRATAMENTO
Não vamos relatar os protocolos de tratamento, mas sabemos do alto indíce de mortalidade da doença. Mas, muitas coisas novas temos, como a introdução da Vitamina A e do Ribavirin nos protocolos de tratamento.
A CONCLUSÃO
- É uma doença altamente letal.
- Somente a vacinação anual protege os cães
- Altamente contagiosa.
- Um simples exame de sangue, já nos ajuda muito.
- Muito perigosa no inverno.
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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Fotos de Clientes e Amigos!!!!!!!

Proprietária Silvia, e seu dois amores Troy  e Gabi.


Fred, o amor da proprietária Laura..... Olha que coisa mais gostosa!!!!!!!!!!!


Está coisa rara é da minha grande amiga Marta....amiga de muitos anos. Bjs




Esté é o Billy, do nosso amigo Rafael.

Essa é a Jade, da grande antiga amiga Circe.....Essa tem muita história para contra.

 Está é a Luna, uma Beagle, novinha. A proprietária da Luna é a Thais

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Caso Clínico: Dematofitose em Gatos.

A Dermatofitose em felinos, são infecções causadas principalmente por dois gêneros de fungo, o  Microsporum sp. e Trichophyton sp. O Microsporum canis (encontrado na pele e pêlo de gatos e cães), seguido pelo M. gypseum (habita os solos ricos em matéria orgânica) e Trichophyton mentagrophytes (encotrado na pele e pêlo dos roedores).
Trata-se de uma antropozoonose, ou seja, participação humana no ciclo do parasito é apenas acidenta  (um gato com dermatofitose pode passar a doença para o ser humano).
Tanto gatos sem raça definida e com raça definida são igualmente acometidos igualmente. O Persa tem alta prevalência de dermatofitose.
As lesões geralmente são alopécias circunscritas (é a redução parcial ou total dos pêlos em determinada parte do corpo), eritema (coloração avermelhada da pele), escamas e crostas.
Mais de 90% dos gatos não coçam. Os seres humanos se contaminam com o contato direto com a pele e pêlo dos animais contaminados, como por exemplo: pegar o gato no colo, dormir com ele na cama etc.... As lesões no ser humano são bem sugestivas dermatofitose, além do prurido intenso.
Muitos gatos são considerados carreadores assintomáticos, ou seja, são capazes de transmitir a doença, porém não possuem sintomas clínicos dela, podendo chegar a 90% nos felinos. A presença dos animais assintomáticos contribui para a infecção de outros animais, de seres humanos e dificulta o controle ambiental.
 O diagnóstico é feito através da utilização da lâmpada de Wood e de exames complementares, como o tricograma, cultura fúngica e histopatológico.
O tratamento é feito com medicação via oral, shampoos e sprays apropriados.
 
Caso Clínico
 Na semana passada atendemos um gatinho adotado por uma proprietária, com aproximadamente dois meses. Na primeira consulta, observamos muita crosta em todo o corpo, pedimos para usar um shampoo. Após 7 dias, fizemos a revisão e observamos as lesões características da dermatofitose e fechamos o diagnóstico com a Lâmpada de Wood. Orientamos, com relação a contaminação dos seres humanos. Dois dias depois foi confirmado a dermatofitose na proprietária. Pedimos para procurar um dermatologista. Hoje tanto o gatinho, quanto a proprietária estão em tratamanto. Segue as fotos, tiradas na Doutor de Bicho Veterinária. A fluorescência é da Lâmpada de Wood.