quinta-feira, 22 de março de 2012

Hipodontia é a ausência de dentes na cavidade oral

A primeira dentição, denominada de dentição decídua é formada por 28 dentes no cão e 26 nos gatos e a segunda, é chamada de dentição permanente, por 42 dentes nos cães e 30 nos gatos. Todos os dentes permanentes devem ter eclodido ao final do oitavo mês de vida. Os dentes decíduos vão sendo liberados através de um processo denominado esfoliação.
Hipodontia é a falta de um ou de poucos dentes na cavidade oral, é mais comumente encontrado em cães de raças pequenas,quando comparada com raças grandes.
Deve-se realizar exame radiológico para detectar dentes impactados ou que não tenha erupcionado. Observar o histórico clínico de extração dentária.
A área, mais comum dessa ocorrência em cães é a região dos pré-molares (ANDREWS, 1972; HARVEY, 1992) e molares (ANDREWS, 1972).
Atendemos no dia 21/03/2012 uma Lhasa Apso, de nome Laila, com 1 ano de vida, tendo como proprietária a Sra. Silvia. A Laila, veio para a vacinação anual de rotina e vermifugação. A proprietária nos chamou atenção pela falta do dente canino inferior direito. Explicamos, que poderia ser um caso de hipodontia, pois não foi relatado extração dentária. Explicamos as possíveis causas e orientamos um RX, para diagnóstico definitivo. A Laila já apresenta placa bacteriana e início de gengivite.
A literatura relata maior incidência de hipodontia na região dos molares e dos pré-molares, no nosso caso foi o dente canino inferior.



Tiramos fotos do celular, a qualidade  não é muito boa.




O Veterinário e a Internet

Bom Dia,
É impressionante como o Dr. Google, pode ao mesmo tempo ajudar e atrapalhar, acredito que em qualquer área (medicina, odontologia, engenharia etc...).
Alguns proprietários de cães e gatos, chegam ao balcão da farmácia do Petshop e pedem logo um medicamento, pois já leram na internet sobre a suposta doença dos seus animais. Quando questionamos, dizem que pesquisaram os "sintomas" na internet. É difícil convençer do contrário, acham que só estamos querendo ganhar na consulta.
Outros proprietários, que já tem o diagnóstico firmado pelo Médico Veterinário (passou por consultas, exames etc....), nós orientamos buscar mais conteúdo na internet, sobre a doença de seus animais, para se familiarizarem com o tratamento, manejo e controle. Principalmente doenças de controle diário, como as hormonais etc...
Orientamos em sites de conteúdo e qualificados.
A informação é importante, mas usada de forma adequada.
Dr. Alexei.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Bruno Cezar Criador e Amigo.

Bruno e Mariana são clientes, criadores e amigos da clínica.
 Abaixo está o site deles. Criadores honestos e que realmente gostam do que fazem.
 http://www.riryankennel.com.br/contatos_8.html

OBS: Foto tirada na Doutor de Bicho Veterinária.

Pets Auxiliam no tratamento da AIDS

Pets auxiliam no tratamento de mulheres com AIDS.

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Cuidar de cães e gatos faz com que pacientes tenham um maior comprometimento no tratamento da doença.


Achei interessante está reportagem, pois mostra como os pets estão preenchendo cada vez mais lacunas em nossas vidas. Estão ocupando espaços antes jamais pensados por nós.

"Que cães e gatos são ótimos companheiros e estão com seus donos nos momentos bons e ruins, todo mundo sabe. Pets têm um impacto tão positivo na vida das pessoas, que exercem também o papel de terapeutas. São levados a hospitais e asilos e dão alento a aqueles que mais precisam de atenção e carinho.


E uma nova pesquisa da Escola de Enfermagem Frances Payne Bolton, da Universidade Case Western, em Ohio, constatou que ter um cão ou um gato também ajuda mulheres portadoras de HIV a lidarem melhor com a doença. Esses amigos peludos dão o suporte e prazer que as auxiliam a ter um maior comprometimento com o tratamento e uma vida mais saudável.

De acordo com a professora de enfermagem e autora da pesquisa, Allison R.Webel, “pets podem ser um ótimo suporte para pacientes que tem de conviver com doenças crônicas”.

Bichinhos de estimação têm um papel central na organização das tarefas diárias de mulheres com AIDS, descoberta que deixou Webel um tanto quanto surpresa.

A pesquisadora descobriu o quão valiosos os animais podem ser quando perguntou a 48 mulheres como elas permaneciam saudáveis.
“Pets – em especial cães – deram a essas mulheres o sentido de suporte e prazer”, diz a pesquisadora. “Cachorros sabem quando estamos de mau humor; ele sabe que estou doente, e em todo lugar que eu vou, ele vai junto.

Ele quer me proteger”, afirma uma portadora de HIV. Mas quem tem um gato também compartilha da mesma opinião. “Quando estou com dores e me sentindo mal, ele está perto de mim.”, diz outra paciente.

O estudo é focado em como pets ajudam mulheres portadoras de HIV, mas Webel afirma que ter um animal de estimação pode ajudar pacientes com outras doenças crônicas".
Fonte: Portal Pet Mag - acesso 190/03/2012 


sexta-feira, 16 de março de 2012

Este santinho é de um grande amigo nosso, o Flockinho, que infelizmente teve um tumor maligno e veio a óbito. Sua proprietária, foi uma pessoa maravilhosa em seus cuidados para com ele.

Todos nós da clínica sentimos muito, eu Dr. Alexei, em especial, pois quando do óbito estava internado realizando minha cirúrgia do braço, e fiquei sabendo somente dias depois do ocorrido. Quem tiver interesse no santinho original, deixe um comentário e um e.mail, assim enviamos.

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Otohematoma em Cães

O hematoma auricular ou otohematoma, é uma afecção comum do aparelho auditivo, ocorrendo com maior frequência em cães com orelhas pendulares, mas podem acometer ocasionalmente cães com orelhas eretas e gatos.
Podemos  definir como  uma coleção de sangue entre a cartilagem auricular e a pele, principalmente na face interna do pavilhão auricular. Na fase aguda temos uma coleção
A cartilagem auricular é formada por muitos foramens, que permitem a passagem de numerosos vasos origináros da grande artéria auricular, o traumatismo rompe essses vasos.
 Aceita-se que a causa primária, seja um traumatismo auto-infligido proveniente da agitação da cabeça, da coçeira e do esfregamento da orelha afetada. Como causa subjacente da irritação do ouvido, temos as otites crônicas e agudas (otite por leveduras, bactérias e sarna), ectoparasitas, corpos estranhos, tumores, pólipos do canal auditivo e brigas.
O tamanho de um otohematoma e a sua consistência são determinadas pela duração do hematoma e pela severidade do traumatismo.
O tratamento é cirúrgico na grande maioria dos casos e também  devemos  tratar e controlar das causas subjacentes.

Caso Clínico - Otohematoma.

Hoje 15/03/2012, atendemos na Doutor de Bicho Veterinária um caso clínico-cirúrgico típico de Otohematoma. A Dana uma Labradora de 2 anos, chegou com a orelha pendular, balançando muito a cabeça e coçando muito.
Com o exame físico, observamos o pavilhão auricular eritematoso e edemaciado, com uma coleção de líquido entre a cartilagem e a pele. O proprietário vem tratando a meses o ouvido sem sucesso, relatando várias recidivas e um prurido intenso.
Com o quadro definido, fomos buscar as causas e com simples exame citológico do ouvido encontramos Malazessia sp. Macroscopicamente, observamos um grande quantidade de cerúmen de coloração amarronzada, saindo do conduto auditivo.
Observamos dermatologicamente, uma pele oleosa e com um cheiro forte, caracterizando  uma seborréia oleosa.
Fizemos um hemograma de rotina, sem nenhuma alteração digna de nota e marcamos a cirúrgia para a parte da tarde. A cirúrgia foi um sucesso, começamos o tratamento para Otite crônica por Malassezia sp. e também o tratamento para controlar a seborréia oleosa.
















Quando a Dana voltar para a revisão, damos notícias. Todos os exames foram feitos na Doutor de Bicho Veterinária.
Colaboração: Dr. Fernanda Vizeu e enfermeiro chefe Alexandre Claudiano.




quarta-feira, 14 de março de 2012


Estes são os meus dois amores. A Thamiris, filha maravilhosa e a Joana, nossa gatinha(Thamiris que escolheu o nome).